25/11/09

Campanha Quercus

Para introduzir este post, não posso deixar de de proferir algumas considerações sobre as Organizações Não Governamentais Ambientalistas que julgo importantes. É um tema algo polémico, mas sobre o qual gostaria de clarificar qual a minha opinião sobre elas.

Normalmente não costumo ver com bons olhos algumas das campanhas levadas a cabo por algumas organizações Ambientalistas, essencialmente devido ao seu teor fundamentalista, e muitas vezes extremista.
Durante o meu percurso académico aprendi, entre muitas outras coisas, que um engenheiro/técnico de ambiente deve ter sempre como linhas orientadoras das suas estratégias e dos seus projectos 3 componentes fundamentais:
  • Enquadramento Ambiental;

  • Enquadramento Social;

  • Enquadramento Economico.

Ou seja, para se poder aferir se determinado projecto é adequado ou não, se de facto ele será uma mais valia, devemos sempre ponderar os "prós e contras" das 3 componentes supracitadas, e caso o balanço das 3 for positivo, aí sim deve-se avançar com o projecto. Como por vezes as organizações se "esquecem das componentes social e económica, vejo-me quase que "forçado" a discordar das suas intenções.

No entanto, também não posso deixar de referir que reconheço a importância da sua existência e que muias vezes o tal equílibrio que referi só é atingido porque as ONGA (Organizações Não Governamentais Ambientalistas) exerceram alguma "pressão" sobre quem tem poder de decisão.

Depois de toda esta "dissertação", pretendo agora anunciar uma campanha da Quercus, sobre o Aquecimento Global. É um pequeno vídeo de cerca de 1 min, que a meu ver está muito bem conseguido, pois apesar de curto transmite claramente uma mensagem que deve preocupar a todos nós: o Aquecimento Global.

Porque uma imagem vale mais que mil palavras, deixo-vos com as imagens da Quercus:




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13/11/09

Energia Nuclear - SIM ou NÃO?

Há já algum tempo publiquei um post num blog do qual também pretendia dar o meu contributo, mas que por falta de disponibilidade, deixei de publicar os artigos que pretendia .
Esse post abordava muito superficialmente a questão energética nacional, mais concretamente a Energia Nuclear. Como continuo a achar que este modo de obtenção de energia deve ser discutido, pensado e até quem sabe implementado no nosso país, resolvi republicá-lo, com ligeiras alterações.


"As centrais nucleares não nasceram para satisfazer as necessidades energéticas mas sim sonhos de poderio militar. A Humanidade não tem tempo a perder com uma opção que será sempre perigosa, dispendiosa e residual, na satisfação da procura global".

Esta frase foi extraída do jornal Correio da Manhã do dia 19-03-2009 e foi proferida por Viriato Soromenho-Marques e que tive o prazer de encontrar na página do Público.

Eu, na minha humilde opinião, não concordo com o que aqui é mencionado, no que diz respeito à opção de produzir energia em centrais nucleares.
Será que a energia produzida em centrais nucleares é assim tão residual como muitos querem dar a entender?

Porque não é quebrada a barreira psicológica em Portugal e pensamos seriamente nesta opção?
Quanto à sua perigosidade, penso que é óbvio que em caso de desastre nuclear, as consequências poderão ser devastadoras, mas qual a probabilidade de tal acontecer 1/1000; 1/10000, 1/1000000? E quanto a isto não nos podemos esquecer que temos muito próximo das nossas fronteiras este risco, proveniente de Espanha, logo já estamos a corre-lo, mesmo que involuntariamente.

No entanto, não se pode deixar de referir que o processo de decaimento do Urânio liberta radiação ionizante extremamente energética (radiação "alfa" e radiação "beta"), e que é neste processo que se obtém a energia nuclear, por fissão nuclear do urânio.


Acho que chegou o tempo de se pensar a sério nesta opção, aproveitando o embalo das novas centrais previstas por parte dos nossos vizinhos espanhóis, bem próximo da nossa fronteira, e que o nosso Ministro do Ambiente se encontra a estudar e também porque as energias alternativas não são só a solar, hídrica e eólica...